Calmo desencontro
O vento abana as portas
Os carros desenham crinas de cavalo
A chuva trespassa os vidros
Enquanto dura o nosso abraço.
És doce, acre,
És um elo desligado,
És um sonho desvanecido,
És calor a arrefecer.
É então que o
Calmo desencontro
Entre o teu fogo e o meu mar
Dá lugar ao novo.
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