Um lugar novo onde ser feliz

 

Sou apologista do regresso aos lugares onde fomos felizes. Mas os lugares mudam, e nós também.

Regresso agora a uma Paris cinzenta e chuvosa. Pessoas antipáticas, capazes de nos azedar o almoço ou o passeio. Transportes sobrelotados e fedegosos. Um hotel deprimente, que me cobrou a estadia por duas vezes. Um lugar com uma aura decadente.

Quero regressar à minha varanda solarenga, às minhas flores verdes e ao conforto do meu sofá. Regressar a casa.

Mas apesar de tudo, revivi o apelo pelo desconhecido que move os viajante. Apesar de tudo, foi bom voltar a um lugar onde fui feliz.

Agora é tempo de conhecer um lugar novo onde ser feliz.